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IA com foco em negócios e no offshore

Aeroportos do Rio e de São Paulo serão monitorados por inteligência artificial

Os aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e de Jacarepaguá, no Rio, ganharão sistema de monitoramento por inteligência artificial


Os aeroportos possuem grande movimentação na aviação de negócios e de offshore - Infraero
Os aeroportos possuem grande movimentação na aviação de negócios e de offshore - Infraero

Um novo sistema de câmeras de monitoramento com inteligência artificial será implantado nos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, permitindo a identificação dos prefixos das aeronaves e integrá-los ao sistema de tarifação.

Ele será baseado em video analytics e substituirá processos manuais de tarifação já a partir de dezembro. A implantação faz parte de uma estratégia de modernização e investimento em infraestrutura focada na aviação de negócios e offshore.

"O novo sistema se alinha com o que existe de mais moderno no mundo, aumentando a segurança da operação aeroportuária e trazendo mais rapidez e eficiência para o sistema de tarifação", disse Rogério Prado, CEO da PAX Aeroportos, concessionária que administra os dois aeroportos.

As áreas críticas do lado ar e lado terra serão supervisionadas em tempo real. A integração de IA com video analytics aprimora a segurança das operações de pouso e decolagem, além de gerar alertas automáticos em casos de invasão de pista ou acesso de pessoas não autorizadas aos hangares.

"A presença de pessoas, veículos e animais em áreas críticas dos aeroportos é um fator que aumenta o risco operacional, podendo impactar de forma negativa a operação e até interromper pousos e decolagens", disse Paulo Rego, diretor de Infraestrutura e Serviços da Radix, empresa de tecnologia desenvolvedora do sistema.

A solução é composta por dois sistemas principais: o Aircraft Identification and Recognition System (AIR) e o Airport Integration and Management System (AIMS). O sistema AIR usa tecnologias de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para identificar os prefixos das aeronaves, integrando os dados ao AIMS. Este, por sua vez, consolida essas informações com outras fontes, como câmeras de vigilância e gravadores de vídeo em rede (NVRs).

Por Marcel Cardoso
Publicado em 22/10/2024, às 12h44


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