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Frota renovada

Marinha receberá em breve último caça naval modernizado pela Embraer

A-4 Skyhawk ainda são operados mesmo que a marinha não mais um porta-aviões


A-4 Skyhawk estão em constantes uso pelos pilotos navais que mantém a proficiência de voo - AERO Magazine / André Magalhães
A-4 Skyhawk estão em constantes uso pelos pilotos navais que mantém a proficiência de voo - AERO Magazine / André Magalhães

A Marinha do Brasil está recebendo seu último caça naval modernizado, trata-se de um AF-1B, de matrícula N-1004. De acordo com o site Janes, o processo de entrega já foi iniciado no dia 7 de março e pode levar de três a quatro semanas para ser concluído.

O processo de modernização dos A4Skyhawk (na marinha designados como AF-1) começou em 2015. Cinco caças monopostos e dois bipostos já foram entregues à base aeronaval de São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

O contrato de modernização de US$ 106 milhões foi assinado em 2009 com a Embraer para a atualização de nove unidades, contudo, o número foi reduzido devido a questões orçamentárias.

Entre as atualizações está o radar israelense EL/M 2032, que pode realizar buscas ar-ar, ar-mar, ar-solo. O equipamento também tem a capacidade de rastrear 64 alvos marítimos simultaneamente.

Outro ponto de destaque são os aviônicos modernizados (da empresa brasileira AEL Sistemas), os sistemas de geração elétrica e de oxigênio atualizados e a capacidade de utilizar mísseis e bombas mais avançados.

AF-1 Skyhawks realizam cosntantes exercícios com a Força Aérea Brasileira,voando com ao lado de caças F-5EM - AERO Magazine / André Magalhães

O Brasil recebeu no ano de 1997, 23 unidades do A-4 Skyhawk usados da força aérea do Kuwait, na marinha, os aviões receberam a designação atual AF-1.Nas operações aeronavais os famosos caças operaram a partir do porta-aviões NAe A-12 São Paulo que foi operado até 2014 e em 2020 foi descomissionado.

A embarcação foi comprada de segunda mão da França e chegou ao Brasil em 2001, todavia, em 2004 uma explosão interna matou três marinheiros e feriu outros sete feridos. Os altos custos para a manutenção e modernização do navio foram os pontos chaves para sua desativação.

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Por André Magalhães
Publicado em 23/03/2022, às 17h10


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