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De acordo com a Aeronáutica

Mais de 700 ocorrências com balões já foram registradas este ano

Apesar de campanhas de conscientização, as ocorrências com balões estão em alta


A soltura de balões representa um risco em potencial para a segurança da aviação - Reprodução/Redes Sociais
A soltura de balões representa um risco em potencial para a segurança da aviação - Reprodução/Redes Sociais

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 722 reportes de balões nos aeroportos brasileiros de janeiro até 20 de agosto. 

De acordo com o levantamento, a maior parte das ocorrências foi registrada no aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro, com 148 casos, o que ratifica a afirmação que a soltura de balões não tripulados continua sendo comum em várias regiões do país. 

O Art. 42 da Lei nº 9.605/98 diz que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano é passível de detenção de um a três anos e/ou multa.

Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), quando um balão cai dentro de um aeroporto, os controladores de tráfego fecham a rota de aproximação para aquele terminal, causando problemas aos passageiros e aos pilotos do ponto de vista de acessibilidade ao aeroporto. Em outros casos é preciso fazer o redirecionamento das rotas das aeronaves, gerando atrasos nos voos.

Campanhas de conscientização sobre o risco baloeiro não têm sido suficientes para intimidar os criminosos. Em fevereiro, um balão caiu em um Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas no aeroporto internacional de São Paulo (GRU), em Guarulhos, provocando a suspensão temporária dos pousos e decolagens.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 29/08/2022, às 17h40


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