A fusão entre a JetBlue e a Spirit Airlines durou apenas 20 meses, que foram marcados por intensas disputas judiciais
A JetBlue e a Spirit Airlines anunciaram hoje (4) que oficialmente desistiram do acordo de fusão assinado em julho de 2022.
A decisão veio após o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos ter vencido uma ação judicial contra o acordo, em janeiro, argumentando que este minaria a concorrência no setor aéreo do país e eliminaria a Spirit como alternativa de low cost para passageiros de baixo poder aquisitivo.
“Acreditávamos que valia a pena prosseguir com esta fusão porque teria desencadeado um concorrente nacional de baixo custo e alto valor para as quatro grandes companhias aéreas. (...) Desejamos o melhor para toda a equipe Spirit”, disse Joanna Geraghty, CEO da JetBlue.
A companhia aérea irá pagar US$ 69 milhões (R$ 341,3 milhões) à concorrente pela rescisão contratual.
A empresa resultante da fusão formaria a quinta maior dos Estados Unidos, ultrapassando a Alaska Airlines, protagonista do último acordo do setor, quando comprou a Virgin America por US$ 4 bilhões (R$ 19,8 bilhões), em abril de 2016.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 04/03/2024, às 11h32
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