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Privatização da Aerolíneas Argentina

Javier Milei deverá assinar decreto para resolver a crise na Aerolíneas Argentinas

Decreto de privatização da Aerolíneas Argentinas deverá ser assinado para privatização da empresa aérea, porém, encontra barreiras com sindicato


Assinatura de um projeto de desestatização da aérea vem encontrando resistência por parte dos sindicatos, que têm organizado protestos contra a privatização - Divulgação
Assinatura de um projeto de desestatização da aérea vem encontrando resistência por parte dos sindicatos, que têm organizado protestos contra a privatização - Divulgação

O presidente da Argentina, Javier Milei, deve assinar um decreto para facilitar a privatização da Aerolíneas Argentinas, buscando revitalizar a companhia aérea estatal. O anúncio foi feito pelo porta-voz do presidente, Manuel Adorni, na última sexta-feira (27).

De acordo com Adorni, o decreto visa acelerar o debate no Congresso sobre a privatização da Aerolíneas, estatal que vem acumulando déficits e recebeu mais de US$ 8 bilhões em subsídios desde sua renacionalização, em 2008. Além disso, o governo também está em negociações com empresas estrangeiras para operar os voos domésticos da Aerolíneas.

A medida vem encontrando resistência por parte dos sindicatos, que têm organizado greves e protestos contra a privatização. Os trabalhadores exigem aumentos salariais e se opõem à transferência da empresa para o setor privado. A Aerolíneas Argentinas emprega mais de mil pilotos e possui uma frota de 81 aeronaves ativas.

O governo defende a ideia de que a privatização permitirá melhorar a eficiência comercial da companhia, aliviando a carga financeira sobre os contribuintes e promovendo um ambiente competitivo no mercado aéreo. Porém, o Congresso ainda pode barrar a medida, como ocorreu com propostas anteriores envolvendo a estatal aérea.

Por Micael Rocha
Publicado em 30/09/2024, às 17h42


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