Aeronaves vão ampliar as capacidade da Itália frente suas responsabilidades na Otan
Gulfstream deverá converter dois G550 para missões de inteligência e vigilância
O governo dos Estados Unidos aprovou a venda de dois aviões de inteligência e vigilância para a Itália. O acordo prevê ainda o fornecimento de sistemas adicionais relacionados a guerra eletrônica, em um total de US$ 500 milhões.
Os sistemas serão instalados em dois Gulfstream G550 que serão utilizados como aeronaves AISREW, acrônimo em inglês de Sistemas de Missão de Inteligência Aerotransportada, Vigilância, Reconhecimento e Guerra Eletrônica.
A provação do Departamento de Estado norte-americano inclui a integração dos sistemas, assim como venda de plataformas Multifuncionais de Distribuição de Informações - Joint Tactical Radio System (MIDS JTRS), três Embedded/GPS/INS (EGI) com dispositivos de segurança GPS e Communications Intelligence Systems.
O documento também prevê que os aviões sejam equipados com modernos sensores de alerta de mísseis, conjuntos de dispensadores de contramedidas AN/ALE-47 (CMDS), sistemas eletro-ópticos e infravermelhos MX-20HD, radares Osprey 50 AESA, equipamento AISREW ISR, plataforma de comunicação segura, sistemas de identificação amigo/inimigo, modificação e integração de aeronaves, sistemas terrestres para processamento de dados e treinamento da tripulação, equipamento de suporte terrestre, publicações e dados técnicos.
Segundo o Departamento de Estado, a proposta apoia a política externa dos Estados Unidos de operar em parceria com seus aliados da Otan, a aliança militar do Atlântico Norte.
Por ser considerado um parceiro estratégico dentro das políticas internacionais e de interesse geopolítico, a força aérea italiana não terá restrições para absorver as tecnologias presentes nos aviões.
“A proposta de venda deste equipamento e suporte não alterará o equilíbrio militar básico da região”, destacou a Agência de Cooperação de Defesa e Segurança dos Estados Unidos. “Esta venda proposta apoiará a política externa dos EUA e a segurança nacional, ajudando a melhorar a segurança de um aliado da OTAN, que é um parceiro importante para a estabilidade política e o progresso econômico na Europa”.
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 16/12/2020, às 15h00 - Atualizado às 17h25
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