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Hospital usa drone para o transporte de amostras biológicas

Um hospital de Minas Gerais está utilizando um drone para o transporte de amostras para análise


Transporte dos materiais será feito de segunda à sexta, sob demanda - Speedbird Aero/Divulgação
Transporte dos materiais será feito de segunda à sexta, sob demanda - Speedbird Aero/Divulgação

Foi inaugurada a primeira rota regular em área urbana de transporte de amostras biológicas usando drones. 

A aeronave fabricada pela Speedbird Aero sairá do Hospital Biocor, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e voará até o Instituto Orizonti, no bairro Mangabeiras, na capital mineira, onde há um núcleo do laboratório para processamento e análise dos materiais.

As amostras que serão carregadas pela aeronave podem ser coletadas em unidades de atendimento, laboratórios parceiros ou outros hospitais. Este trajeto foi desenvolvido considerando tanto a importância da agilidade no processamento de exames e entrega de resultados, quanto à dificuldade de mobilidade em locais de grande movimentação de transporte terrestre.

O trajeto será fixo, de segunda a sexta-feira, sob demanda, levando e trazendo amostras entre esses dois hospitais, que serão os pontos de apoio dessa logística. O drone do modelo DLV-2 poderá voar a cada uma hora e a rota de cinco quilômetros é feita em oito minutos, enquanto de carro seriam gastos 25 minutos, podendo chegar a mais de 60 minutos, em horário de pico. 

A operação da rota foi viabilizada por meio de uma parceria entre o fabricante e o grupo mineiro Pardini, responsável pelos laboratórios. Em 2022, o DLV-2 conseguiu o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com essa autorização, o drone passou a realizar voos além da linha de visada visual do piloto (Bvlos). Ele tem capacidade para transportar cargas de até 6,5 kg e pode voar a uma distância de até 15 km sem a necessidade de troca de baterias.

Estamos demonstrando, a cada voo, segurança no transporte, redução de custo e de tempo. É um processo longo, disruptivo e visionário. Queremos poder voar de laboratórios para hospitais, de laboratórios para outros laboratórios e de laboratórios para aeroportos, nos grandes centros”, disse Manoel Coelho, CEO da Speedbird Aero.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 08/05/2023, às 06h53


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