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GRU Airport inicia programa para medir emissão de poluentes em veículos de solo

Parceria entre Abesata e Fetcesp avalia fumaça de veículos a diesel usados em serviços de apoio aeroportuário


Ação envolve empresas de ground handling e pode reduzir multas ambientais - Divulgação
Ação envolve empresas de ground handling e pode reduzir multas ambientais - Divulgação

O Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU) lançou um programa de monitoramento ambiental para avaliar a emissão de poluentes por veículos utilizados em operações de apoio em solo.

A ação é resultado de uma parceria entre a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, responsável pelo Despoluir – Programa Ambiental do Transporte.

A iniciativa visa medir a quantidade e a qualidade da fumaça emitida por veículos movidos a diesel, como tratores, caminhões e ônibus utilizados pelas empresas de ground handling que operam no aeroporto. A primeira visita técnica foi realizada em 27 de maio, com o objetivo de verificar a compatibilidade entre os equipamentos utilizados pelas empresas e os sistemas de aferição do programa.

Foram convidadas a participar, sem custo, as empresas Proair, WFS-Orbital, dnata, Swissport, Universal Aviation e Tristar. Os testes serão feitos in loco, com medições de opacidade da fumaça e emissão de relatórios confidenciais enviados individualmente a cada empresa. A execução e análise ficarão a cargo da Fetcesp.

O programa Despoluir tem foco na eficiência energética e na redução de poluentes de veículos a diesel. Criado em 2007, é credenciado pela Cetesb e prevê, em alguns casos, a redução de até 70% de multas ambientais mediante comprovação de manutenção e adequação dos veículos aos limites legais.

A Abesata afirma que o setor de ground handling busca financiamento para modernizar sua frota, substituindo veículos antigos por opções eletrificadas. O objetivo é alinhar as operações à agenda ambiental, melhorar a qualidade do ar e atender às exigências legais e contratuais nos principais aeroportos do país.

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Por Edmundo Ubiaratan
Publicado em 11/06/2025, às 16h00


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