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Sem perspectiva de acordo

Greve na Boeing já dura quase 30 dias

Terceira rodada de negociações termina sem acordo e greve de funcionários da Boeing irá continuar


A primeira paralisação em dezesseis anos na Boeing está perto de completar um mês - Divulgação
A primeira paralisação em dezesseis anos na Boeing está perto de completar um mês - Divulgação

A greve na Boeing, que completará um mês no próximo fim de semana, continuará depois que funcionários e o fabricante norte-americano não chegaram novamente a um acordo, após uma nova rodada de negociações.

O impasse, que se arrasta há meses, envolve questões centrais como salários, benefícios de aposentadoria e assistência médica. Apesar das tentativas de conciliação, ambas as partes mantiveram suas posições, resultando em um novo fracasso nas discussões. A Boeing afirmou ter apresentado novas propostas, mas o sindicato contesta.

Após a mais recente falha nas negociações, Stephanie Pope, CEO da Boeing Commercial Airplanes, divulgou um comunicado aos funcionários, dizendo "considerará os próximos passos para preservar o fluxo de caixa" diante do impasse. "O sindicato fez exigências inegociáveis, muito além do que pode ser aceito se quisermos permanecer competitivos como empresa", disse a gestora.

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Sindicalistas, por sua vez, apresentaram uma versão diferente das negociações. De acordo com um comunicado, "a empresa estava determinada a manter a oferta não negociada que foi enviada diretamente à mídia em 23 de setembro". Eles acrescentaram que a Boeing se recusou a propor aumentos salariais, melhorias na acumulação de férias e licenças médicas, progressão salarial, bônus de ratificação ou contribuições para o plano de aposentadoria.

A empresa também não teria aceitado reintegrar o plano de pensão com benefício definido.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 09/10/2024, às 08h49


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