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Boeing corta plano de saúde de funcionários em greve

Os cerca de 33.000 funcionários da Boeing que estão em greve não contam mais com plano de saúde oferecido pelo fabricante


Greve por melhorias salariais na Boeing já dura vinte dias - Divulgação
Greve por melhorias salariais na Boeing já dura vinte dias - Divulgação

A Boeing cortou, na última terça-feira (1), o oferecimento de plano de saúde para os cerca de 33.000 funcionários que estão em greve desde o último dia 13 de setembro. A medida foi comunicada por meio de notificações enviadas pelo Serviço Postal dos Estados Unidos.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), sindicato que representa a categoria, criticou a decisão do fabricante, apesar de saber que os trabalhadores já estavam preparados para tal atitude.

"Um dia dizem que querem reconquistar a confiança de sua força de trabalho. No momento seguinte, cortam um benefício essencial para as famílias, o que não resolve os maiores problemas que a Boeing enfrentou nos últimos dez anos. Esses erros estão custando não só aos trabalhadores, mas à nossa nação", disse Brian Bryant, presidente da entidade.

Em nota a uma afiliada da rede de TV americana NBC, a Boeing confirmou o corte e disse que está disposta a negociar e chegar a um acordo o quanto antes. A empresa propôs aumentos salariais de 25% ao longo de quatro anos e melhorias nos benefícios de saúde e aposentadoria. No entanto, o sindicato buscava um aumento de cerca de 40%, alegando que a proposta não cobria o aumento do custo de vida.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 03/10/2024, às 08h38


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