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Após 15 dias

Greve na Boeing segue distante do fim

Sindicato que representa funcionários da Boeing encerrou rodada de negociações sem chegar em um acordo


Funcionários da Boeing estão em greve desde 14 de setembro, por novas condições salariais - Boeing
Funcionários da Boeing estão em greve desde 14 de setembro, por novas condições salariais - Boeing

A greve de funcionários da Boeing já dura dezesseis dias e o sindicato que representa os trabalhadores disse, na última sexta-feira (27), que as negociações foram interrompidas sem um acordo, depois de uma nova rodada de negociações.

O sindicato disse ainda que não há previsão para a retomada das negociações. Entre as principais reinvidicações, estão um aumento salarial de 40% e a reintegração de um plano de pensão que foi removido há aproximadamente dez anos.

Com o apoio dos Serviços Federais de Mediação e Conciliação (FMCS), tivemos discussões francas sobre as necessidades de nossos membros e os resultados esperados que eles estão buscando”, disse a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), em nota.

Na última semana, a Boeing começou a colocar funcionários não sindicalizados em licença não remunerada para reduzir custos e como suposta forma de pressionar os grevistas. Eles receberam seus últimos salários há duas semanas e perderam o acesso ao plano de saúde.

O movimento grevista, o primeiro em dezesseis anos, começou depois que trabalhadores da região de Seattle e do Oregon obtiveram uma votação de 94,6% contra um acordo provisório apresentado pela Boeing e pelo IAM. A votação mostrou 96% de apoio à greve, superando os dois terços necessários para a paralisação.

A votação também um revés para Kelly Ortberg, que assumiu o posto de CEO da Boeing no início de agosto, na véspera da greve.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 30/09/2024, às 09h23


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