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Corrida no gelo

Força Aérea Iditarod fornece apoio aéreo à corrida invernal

Uma das competições de trenó mais exaustivas do mundo, no gelado Estado de Alasca


A cada mês de março, os competidores remanescentes da cruel corrida Iditarod do Alasca usam as suas últimas forças (e a dos seus cachorros huskies) para se superar e chegar em primeiro lugar a Nome, no extremo norte do Alasca.

A reta final de 100 km, mesmo após os 1.500 km já percorridos ainda apresenta obstáculos naturais além do frio, ventos, e do cenário inóspito invernal. Nesse teste extremo de resistência física de homens e cães, ambos podem ser vítimas de desorientação e, muito mais comum, de extrema exaustão.

Quando o caso de paralização dos trenós é mais grave, um Cessna pode pousar próximo sobre seus esquis e transportar homens e seus fieis “melhores amigos” para local seguro e bem assistido. A chamada Força Aérea Iditarod é formada por cerca de 30 pilotos locais com grande experiência para enfrentar as agruras do Alasca, que voam de checkpoint a checkpoint, iniciando os ensaios do ano durante as duas semanas que antecedem à largada em Anchorage no Alasca.

Os pilotos são proprietários de seus aviões, transportam seus equipamentos de emergência e para acampar. A competição anual Iditarod com uma extensão de 1.600 km no cenário gelado e inóspito do Alasca, celebra o heroísmo daqueles que, em 1925, socorreram os habitantes ilhados de Nome (ponto de chegada) com a entrega de suprimentos médicos.

Ernesto Klotzel
Publicado em 13/03/2017, às 17h25 - Atualizado em 14/03/2017, às 01h46


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