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Possível causa criminosa

FBI investiga causas do 737 MAX que perdeu a porta em voo

Os passageiros do 737 que perdeu a porta em voo receberam uma carta do FBI que investiga se houve uma ação criminosa no caso


Perda da porta pode ser considerada pela justiça dos EUA uma ação criminosa
Perda da porta pode ser considerada pela justiça dos EUA uma ação criminosa

O FBI está entrando em contato com os passageiros do voo 1282 da Alaska Airlines, que perdeu uma porta em voo, sob o argumento que eles podem ter sido vítimas de um crime. O motivo é que a causa do desprendimento da porta do Boeing 737 MAX pode ser classificada após a devida investigação, como criminosa.

O Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês), a quem o FBI é subordinado, abriu uma investigação criminal sobre a perda da porta do 737 MAX em pleno voo. As investigações de acidentes aéreos nos Estados Unidos são conduzidas pelo bureau de segurança dos transportes (NTSB, na sigla em inglês), mas são acompanhadas pela justiça, que dependendo dos termos pode ou não abrir um inquérito policial, quando existem evidências da prática criminosa ou de um atentado.

Embora a notícia tenha sido vinculada pelo jornal Washington Post, que afirma que a carta não cita a Boeing. O periódico Seattle Times, confirmou que os passageiros do voo 1282 receberam as cartas, mas sem também citar a Boeing.

Já a agência de aviação civil dos Estados Unidos (FAA), conduziu uma auditoria na Boeing e deu um prazo de 90 dias para apresentação de um relatório sobre os procedimentos no controle de qualidade.

O 737 MAX envolvido no incidente, de registro N704AL, foi entregue para a Alaska Airlines em outubro do ano passado, tendo acumulado até o dia 5 de janeiro (data do acidente) mais de 150 operações. No final de dezembro de 2023, quando tinha aproximadamente dois meses de uso, foram relatados três problemas de pressurização. Segundo a empresa aérea, o 737 deveria ser enviado para uma manutenção corretiva, na busca do problema da pressurização, justamente ao final do dia 5.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 23/03/2024, às 18h00


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