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FAB realiza treinamento de resgate e içamento em alto mar

Exercício preparou pilotos, tripulantes e militares de resgate para missões de salvamento na água


Navio-balizador da Marinha do Brasil foi utilizado em simulação de resgate aéreo

A Força Aérea Brasileira realizou um exercício de resgate em alto mar, visando atender missões que envolvam emergências com embarcações e preparar os militares para o resgate do tipo kapoff (duplo molhado) e do tipo convés (duplo seco e maca).  

A manobra ocorreu em Florianópolis e Navegantes, em Santa Catarina, entre os dias 5 e 22 de outubro, onde o Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAv) – Esquadrão Pantera, realizou treinamento de içamento no mar.

Para o treinamento a Marinha do Brasil cedeu um de seus navios, permitindo a simulação de uma emergência em convés no alto mar, enquanto as aeronaves do 5º/8º GAv ficaram estacionadas na base aérea de Florianópolis (BAFL).  

De acordo com a FAB, o treinamento foi dividido em duas linhas de ação. Na primeira etapa, na Baía Sul da Ilha de Santa Catarina, aconteceram as simulações de vítima no mar. Os helicópteros pairaram sobre a vítima e o resgate ocorria com o envio de um militar do grupo de socorro para a água, através do guincho. Considerando que a pessoa a ser resgatada não tinha uma lesão visível na coluna, ela era retirada do mar pelo método duplo molhado, que consiste no militar de resgate passar uma alça de içamento sob os ombros da vítima e trazê-la a bordo da aeronave.

Já considerando uma situação de possível fratura na coluna cervical da vítima, a segunda etapa do treinamento consistiu em um içamento através de uma maca específica para resgates no mar, no içamento tipo convés.

O Navio-balizador da Marinha do Brasil, Faroleiro Mario Seixas, a simulação da vítima ocorria com o içamento através da parte mais acessível do navio, tanto pelo duplo seco (não há contato com a água nesse tipo de resgate), quanto pela maca, considerando o estado clínico da vítima.

“A manobra desse ano representou um excelente treinamento de mobilidade e presteza para o cumprimento das missões de força aérea em alto mar, confiadas ao 5º/8º GAv, pelos comandos superiores. Os voos foram complexos e exigiram muito engajamento de nossas tripulações. Apesar disso, voltamos pra Ala 4 satisfeitos e com a certeza do dever cumprido”, afirmou o Comandante do Esquadrão Pantera, tenente-coronel aviador Fernando Fernandes de Castro.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 30/10/2020, às 18h00 - Atualizado às 19h42


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