Poucos países detém tal capacidade

FAB reabasteceu helicópteros em voo

KC-130 Hercules realizou treinamento na FAB e reabasteceu helicópteros H-36 Caracal em voo no Rio de Janeiro

Capacidade de reabastecimento em voo de helicópteros é recente na Força Aérea Brasileira - FAB

A Força Aérea Brasileira realizou o primeiro exercício aéreo de reabasteciemento em voo com helicópteros, que teve como objetivo capacitar os aviadores de asas rotativas na complexa operação de transferência de combustível em voo. A manobra ocorreu no mês de junho nos céus do Rio de Janeiro.

Os voos aconteceram na região sul do litoral carioca, sendo coordenado por um controle militar dedicado. A operação contou com a participação de um KC-130 Hercules, do 1º/1º GT – Esquadrão Gordo, e helicópteros H-36 Caracal (H225M) do 1º/8º GAV – Esquadrão Falcão e do 3º/8º GAV – Esquadrão Puma.

Com a capacidade de reabastecimento em voo de helicópteros plenamente operacional, o Brasil entra no seleto grupo de países que possuem tal capacidade. A intenção é no futuro qualificar os aviadores para realizarem a manobra de reabstecimento em voo com os KC-390, que estão ampliando sua presença na força aérea.

O reabasteciemento em voo de helicópteros permite aumentar a autonomia ou alcance, possobilitando a realização de operações com distânicas maiores, ou que exijam a presença do helicóptero em voo por longos períodos, aumentado assim a capacidades de emprego.

Você sabia?

Resgate em alto mar pelo H-36 Caracal da FAB

A aviação de asas rotativas desempenha uma papel crucial em missões de resgate, especialmente em alto mar. Um exemplo recente foi um resgate feito por um H-36 Caracal a 270 quilômetros do arquipélago de Fernado de Noronha. O envio de um navio da Marinha do Brasil levaria mais tempo e ampliava os riscos de morte, além de expor uma quantidade maior de militares.

Um H-36 Caracal 1º/8º GAV do Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal (BANT), localizada em Parnamirim, resgatou na ocasião um homem vítima de ataques convulsivos e que estava a bordo de um navio português (NM Harbour Progress). A embarcação seguia da Nigéria para Trindade e Tobago, estando há várias horas de distância de qualquer possibilidade de socorro.

Após o pedido de socorro, s órgãos do sistema de busca e salvamento do Brasil coordenaram o envio do helicóptero para viabilizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto a equipe de resgate SAR (Busca e Salvamento) desceu até o convés do navio e içaram a vítima com uso de um triângulo de resgate. Esse procedimento ocorreu distante aproximadamente 220 km de Fernando de Noronha.