Helicópteros e aviões da FAB ficam em alerta 24 por dia para atender demandas de operações de resgate
A Aviação de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) completou 55 anos, no dia 26. Conhecido pela sigla SAR, acrônimo em inglês para Busca e Resgate, esse ramo da força aérea é destinado a atender emergências gerais, desde aeronaves desaparecidas, até pessoas que necessitam de ajuda em catástrofes.
Em 26 de junho de 1967, onze militares que estavam a bordo de um C-47 desaparecido, foram resgatados na selva amazônica após onze dias de alento na mata. Desde então da data foi escolhida para celebrar o Dia da Aviação de Busca e Salvamento.
Entre 2012 a 2021, a FAB localizou 312 pessoas vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos. Já nos dois últimos anos foram feitas localizações 35 pessoas com vida, enquanto 95 receberam alguma assistência do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro.
Hoje, a aviação SAR é baseada em dez esquadrões da FAB que são espalhados pelo país, Campo Grande (MS), Parnamirim (RN), Rio de Janeiro (RJ), Santa Maria (RS), Manaus (AM), Canoas (RS) e Belém (PA), todos com plantão 24 horas.
A FAB emprega nas missões SAR principalmente helicópteros e aviões como os HL-60 Black Hawk, H-36 Caracal e SC-105 Amazonas, respectivamente.
Uma das participações do SAR de maior relevânca foi na operações de resgate às vitímas do voo da Gol 1907, que em 2006, se chocou com um jato Legacy da Embraer sobre a região amazônica. Apesar de não ter haver sobrevivente entre os ocupantes do Boeing, os militares, (não apenas da FAB), cumpriram a missão de resgate dos 154 corpos e destroços críticos do acidente.
Por André Magalhães
Publicado em 27/06/2022, às 09h05
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