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Risco máximo

Europa pede que companhias aéreas não sobrevoem o Sudão

Regulador da aviação da Europa recomendou que companhias aéreas não cruzem o país africano


Os confrontos no Sudão, iniciados por uma tentativa de golpe de estado, já duram duas semanas - Reprodução/Redes Sociais
Os confrontos no Sudão, iniciados por uma tentativa de golpe de estado, já duram duas semanas - Reprodução/Redes Sociais

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação emitiu um boletim, ontem (26), recomendando que as companhias aéreas do velho continente não sobrevoem o espaço aéreo do Sudão, palco de intensos conflitos nos últimos dias.

Devido à atual situação volátil no Sudão causada pelos confrontos armados em curso entre as Forças Armadas do Sudão (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF) da oposição, há uma possível ameaça contínua à aviação civil. (...) As aeronaves em terra também estão em risco, dadas as operações militares que afetam os aeroportos. Com base na situação de segurança existente, existe um risco contínuo para a aviação devido a potenciais erros de identificação, erros de cálculo ou danos colaterais por parte das partes envolvidas, ao utilizarem armamento antiaéreo”, de acordo com um trecho do comunicado da Easa.

Os confrontos começaram no último dia 15 de abril, quando militares tentaram aplicar um golpe de estado no país africano. Na ocasião, algumas aeronaves que estavam no aeroporto internacional de Cartum (KRT), capital do Sudão, foram incendiadas durante a tomada do local.

As rotas de algumas aeronaves procedentes do Oriente Médio para o continente africano e para Brasil utilizam aquele espaço aéreo. Dois voos da Emirates, procedentes de São Paulo (GRU) e do Rio de Janeiro (GIG) para Dubai, precisaram efetuar paradas para reabastecimento na Tanzânia e na Etiópia, respectivamente, logo quando os eventos se iniciaram.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 27/04/2023, às 12h51


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