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Falcon comercial

Empresa privada vai operar com caças F-16

Top Aces utiliza seus aviões como inimigos em treinamentos de forças aéreas e vai agora operar com os caças F-16 nos EUA


Versão F-16A,apesarde antiga, ainda rende em bons treianamentos - Top Aces Corp
Versão F-16A,apesarde antiga, ainda rende em bons treianamentos - Top Aces Corp

A Top Aces, uma empresa privada que fornece treinamento avançado para forças aéreas, anunciou que recebeu a autorização para operar com os caças F-16 Fighting Falcon como 'aggressors', ou seja, inimigos, nos treinos aéreos.

“Para fornecer treinamento eficaz aos pilotos dos caças de quinta geração – como o F-22 ou F-35 – devemos igualar as capacidades dos caças adversários próximos”, explicou Russ Quinn, presidente da Top Aces Corporation, veterano da Usaf e ex-piloto de caças aggressor.

Os F-16 da Top Aces são equipados com o chamado Advanced Aggressor Mission System  (AAMS), composto por um radar ar-ar de varredura eletrônica ativa (AESA); sistema de sinalização montado no capacete Scorpion (HMCS); sistemas infravermelhos de busca e rastreamento (IRST); comunicações táticas de datalink; capacidade de simulação de armas de alta fidelidade, replicando com precisão armas e táticas adversárias; dentre outras tecnologias.

“Ao combinar o poder e a aviônica do F-16 com o AAMS, podemos replicar as ameaças adversárias contemporâneas com precisão e economia. E agora com o MFR, o Top Aces está liberado para oferecer a solução de treinamento mais avançada disponível para a Usaf”, disse Quinn.

Outras aeronaves compõe a frota da Top Aces são os Dornier Alpha Jet, Bombardier Learjet 35 e o caça naval Douglas A-4N Skyhawk.

Empresas privadas que usam aeronaves como "inimigas" são contratadas, sobretudo nos Estados Unidos, para ajudar a melhorar a proficiência dos pilotos militares, com combates aéreos simulados entre diferentes tipos de aviões e estilo de voos de pilotos.

Nas últimas décadas os militares dos Estados Unidos ampliaram o número de empresas contratadas para prestar serviços de treinamento, logística e até ações militares.

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Por André Magalhães
Publicado em 17/08/2022, às 10h20


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