Aena concluiu processo de transição para administrar onze novos aeroportos, totalizando dezessete terminais no Brasil
A empresa espanhola Aena assumiu hoje (30), a gestão do aeroporto de Altamira, no Pará, concluindo a transição do bloco de onze aeroportos arrematados no ano passado por R$ 2,45 bilhões.
Desde o último mês de outubro, a Aena é responsável pela administração dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo; Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais; Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará.
Além deste equipamentos, a concessionária assumiu a partir de 2020, os aeroportos de Recife, em Pernambuco; Maceió, Alagoas; João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Aracaju, Sergipe; e Juazeiro do Norte, no Ceará.
Com uma rede de dezessete aeroportos, a Aena detém 20% do volume de passageiros dos aeroportos brasileiros. Em dezembro, está prevista a entrega dos anteprojetos dos novos terminais à Agência Nacional de Aviação (ANAC), entre eles está as melhorias que serão implementadas em Congonhas.
No aeroporto central de São Paulo, segundo maior do país, está previsto investimentos de cerca de R$ 3 bilhões, incluindo a construção de um novo terminal de passageiros com capacidade para até 35 milhões de passageiros por ano, além de novas taxiways e a ampliação do pátio principal.
O novo plano diretor de Congonhas está sendo desenvolvido pela equipe de engenharia e arquitetura do grupo espanhol TYPSA, empresa que projetou o terminal 3 do aeroporto de Guarulhos. Ao todo, 27 alternativas estão sendo estudadas.
Em entrevista a AERO Magazine, Marcelo Bento, diretor de Comunicação, Relações Institucionais e ESG da Aena Brasil, detalhou os planos para o principal terminal aéreo administrado pela empresa.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 30/11/2023, às 19h50
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