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Modernização em dois anos

Empresa aérea japonesa avalia substituir os E-Jet e Boeing 767

Japan Airlines estuda renovar a frota de E-Jet e 767 com família Airbus A220 e A321neo


Japan Airlines opera atualmente com os Embraer E170 e E190 em voos regionais - Divulgação
Japan Airlines opera atualmente com os Embraer E170 e E190 em voos regionais - Divulgação

A Japan Airlines avalia substituir no médio prazo a frota de Boeing 767 e Embraer E-Jet, o que deverá ocorrer em até dois anos.

Entre as opções estudadas pela empresa japonesa estão os Boeing 787 Dreamliner ou o A321neo para substituir os veteranos 767. Já os atuais E-Jet, composto pelos E190 e E170, poderão ser trocados pelos novos E-Jet E2 ou mesmo pelos Airbus A220.

A confirmação dos planos de modernização da frota japonesa foi feita por Ross Leggett, chefe de marketing de rotas, relações internacionais e alianças da JAL, em entrevista a agência Reuters.

Embora exista uma evidente diferença de capacidade entre os 767 e o A321neo, a JAL avalia um novo padrão da frota, com o modelo da Airbus podendo ser utilizado em voos de média capacidade, em especial no mercado Asiático, assim como em etapadas longas e com menor quantidade de assentos.

"Temos uma frota de 787 bastante grande, então o A321 poderia ser usado muito bem na Ásia. Nós realmente não temos uma decisão completa", explicou Leggett durante a entrevista.

Já os Embraer E-Jet oferecem capacidade média entre 70 e 110 assentos. A JAL avalia a manutenção da capacidade ou uma maior oferta de assentos, podendo assim estudar a compra do A220, que tem capacidade acima dos 110 lugares, ou os E-Jet E2 que com a eventual certificação dos E175 E2 podem manter a mesma capacidade média atual.

De acordo com Leggett, a Japan Airlines atingiu em maio 100% da capacidade doméstica do período da pré-pandemia, embora a demanda ainda esteja entre 85% e 95% dos níveis do mesmo período de 2019. O Japão foi um dos países mais atingidos pelos problemas gerados pela crise sanitária, que impactou especialmente na realização dos Jogos Olímpicos de 2020, que foram realizados no ano seguinte e com considerável restrição e redução no turismo.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 22/06/2022, às 15h06


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