Força Aérea Brasileira avança nos planos de contar com um avião remotamente pilotado de origem nacional
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O Brasil pode estar mais próximo de obter um avião não tripulado para uso militar. A Embraer e a Força Aérea Brasileira assinaram um memorando de entendimento para a cooperação e estudos de avaliação de capacidades para uma aeronave remotamente pilotada.
Em nota a Embraer afirma que a cooperação visa o estudo das necessidades militares para uso deste tipo de aviação, com foco especial no levantamento dos elementos operacionais e logísticos.
A FAB utilizou com sucesso um veículo aéreo não tripulado, de origem israelense, durante a Copa do Mundo da Fifa e as Olímpiadas. A experiência obtida nos dois eventos foi considerada fundamental para a criação de doutrina de emprego e capacidade de uso deste tipo de aeronave.
“É uma oportunidade ímpar para a Força Aérea Brasileira aprofundar seus estudos em tecnologias disruptivas que possam causar desequilíbrio no cenário atual e futuro”, comentou Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica.
Atualmente empresas menores, como a Turbomachine e SIATT, que estudam um drone multimissão equipados com motores elétricos, na configuração ducted-fan, ou turbofan. Uma das características do projeto é a capacidade de decolagem e pouso vertical, ampliando as localidades aptas a operar com o modelo.
“Na guerra moderna é imprescindível a utilização de plataformas aéreas não tripuladas, operando isoladamente ou em conjunto com aeronaves tripuladas”, destacou o comandante da Aeronáutica.
A Rússia é um dos países que tem estudado a operação de aeronaves tripuladas e não tripuladas no mesmo cenário. Os russos planejam que os veículos não tripulados possam ingressar em zonas com maior risco para suas aeronaves, reduzindo assim a exposição da força aérea e minimizando os custos.
Por Gabriel Benevides e Edmundo Ubiratan
Publicado em 23/04/2021, às 13h00 - Atualizado às 15h52
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