O desaparecimento do voo MH370 completou dez anos, em meio a muito mistério
Um dos mais intrigantes casos da história da aviação comercial, o desaparecimento de um Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que fazia o voo MH370, de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, está completando dez anos hoje (8).
A aeronave de matrícula 9M-MRO, que estava em operação desde maio de 2002, desapareceu dos radares cerca de 35 minutos depois da decolagem, com 239 pessoas a bordo.
As buscas pelos destroços duraram quase três anos. Algumas peças, como partes da asas, foram encontradas em quatro países e em algumas ilhas do Oceano Índico. Na última fase da operação, Austrália, China e Malásia coordenavam uma missão em uma área que chegou a abranger 120.000 km² do Oceano Índico.
Em julho de 2023, um relatório independente feito por um engenheiro aeronáutico apontou que mais peças, antes confundidas por detritos marinhos, teriam sido encontradas em uma praia de Madagascar, na África.
Quatro meses depois, um tribunal de Pequim começou a julgar os pedidos de indenização às famílias das vítimas chinesas do acidente. Em paralelo, um acordo permitiu com que algumas delas recebessem, cada uma, valores equivalentes a mais de R$ 2 milhões.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 08/03/2024, às 09h45
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