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Quase dez anos depois do acidente

China começou a julgar pedidos de indenização do voo MH370

Tribunal de Pequim começou a julgar pedidos de indenização às famílias das vítimas da queda do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines


Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines caiu minutos depois de sua decolagem de Kuala Lumpur - Divulgação
Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines caiu minutos depois de sua decolagem de Kuala Lumpur - Divulgação

Um tribunal de Pequim começou ontem (27), a julgar os pedidos de indenização às famílias das vítimas chinesas do acidente do voo MH370 da Malaysia Airlines, quase dez anos depois de seu desaparecimento.

As denúncias de mais de quarenta familiares pedem indenizações entre dez a oitenta milhões de yuans, o equivalente a 6,4 milhões a 54,7 milhões de reais, além de valores relacionados a danos morais de até 40 milhões de yuans, ou 27,3 milhões de reais.

Os pedidos anexados junto ao tribunal do distrito de Chaoyang, devem ser julgados até o final do próximo mês de dezembro.

Um acordo entre a defesa e as famílias de mais de 110 passageiros foi alcançado, cada pedido recebeu entre 2,5 e 3 milhões de yuans, ou 1,7 milhão a 2,05 milhões de reais.

Em 8 de março de 2014, o voo MH370, operado pelo Boeing 777-200 de matrícula 9M-MRO, partiu de Kuala Lumpur (KUL), na Malásia, para Pequim (PEK), na China, com 239 pessoas a bordo. A aeronave sumiu dos radares pouco mais de 35 minutos depois da decolagem.

As buscas pelos destroços do avião foram interrompidas quase três anos depois, em janeiro de 2017. Algumas peças, como partes da asas, foram encontradas em Moçambique, Austrália, Madagascar, África do Sul e em algumas ilhas do Oceano Índico.

Embora as análises desses vestígios descartem a hipótese de uma descida controlada, os motivos e as possíveis causas da queda do bimotor são questionados até hoje. O desaparecimento do MH370 é um dos casos mais intrigantes da aviação comercial.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 28/11/2023, às 09h15


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