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Depois de uma longa paralisação

Depoimento de inspetora boliviana marca volta da CPI da Chapecoense

Célia Monastério está presa desde setembro


CPI da Chapecoense

O Dep. Federal Izalci Lucas (à esquerda) solicitou o depoimento | Foto: Agência Senado/Geraldo Magela

A CPI da Chapecoense voltará às suas atividades nesta quinta-feira (18), depois de mais de 20 meses, por conta da pandemia de covid-19, com o depoimento da inspetora da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea (Aasana), responsável pela autorização do voo do Avro RJ-85 (CP-2933) da Lamia à Colômbia, que caiu antes de pousar em Medellin (MDE), matando 71 pessoas em novembro de 2016, incluindo jornalistas e parte da delegação da Chapecoense.

Célia Castedo Monastério foi presa no último dia 23 de setembro, por ordem do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e está em um presídio de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, aguardando extradição para a Bolívia, onde é considerada foragida.

A audiência será presidida pelo Deputado Federal Izalci Lucas, do Psdb do Distrito Federal, que também fez a solicitação do depoimento, alegando que Célia já teve a oportunidade de prestar esclarecimentos à Procuradoria Regional de Chapecó, em Santa Catarina, quando disse que o dever de verificar os problemas no plano de voo, o estado do avião e da tripulação, é dos inspetores da Direção Geral da Aeronáutica Civil da Bolívia (Dgac). “Acreditamos que a audiência do inspetor será de grande valor para o esclarecimento dos fatos investigados”, segundo Lucas.

O CP-2933 fez o seu primeiro voo em 26 de março de 1999 e teve passagens anteriores pela regional irlandesa Cityjet e pela extinta Mesaba Airlines.

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Marcel Cardoso
Publicado em 18/11/2021, às 08h55 - Atualizado às 09h07


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