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Grande e poderoso

Coreia do Norte testa míssil com alcance de 15 mil quilômetros

Presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un, acompanhou de perto o teste do míssil intercontinental


Hwasong-17 é o mais avançado armamento norte-coreano desde o último teste ocorrido em 2017 - Mídia estatal da Coreia do Norte
Hwasong-17 é o mais avançado armamento norte-coreano desde o último teste ocorrido em 2017 - Mídia estatal da Coreia do Norte

Na quinta-feira (24), a Coreia do Norte testou um míssil intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) que despertou atenção internacional, principalmente aos vizinhos Coreia do Sul e Japão.

O teste do armamento contou com a presença do líder do país, Kim Jong Un, e importantes generais das forças armadas. A produção criada pela mídia estatal da Coréia do Norte fez amplo uso de efeitos, incluindo a presença de Kim Jong Un vestido com jaqueta de couro e estilo comum dos filmes norte-americanos da década de 1980.

O míssil conhecido como Hwasong-17 está sendo considerado o míssil norte-coreano mais avançado desde o último teste ocorrido em 2017. O país havia suspendido seus ensaios durante a gestão do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia colocado uma série de pressões sobre a Coréia do Norte.

Em um vídeo divulgado pela mídia estatal é possível ver o lançamento do Hwasong-17, bem como o Kim Jong-Un acompanhado todos os passos do teste do armamento.

Pouco foi falado sobre os detalhes do míssil, mas sabe-se que o armamento atingiu uma altitude máxima de 6.248,5 quilômetros, voou uma distância de 1.090 quilômetros.

O real poder de fogo do Hwasong-17 é desconhecido, mas acredita-se que possa levar uma ou até mais ogivas nucleares e a distância que o míssil pode atingir, segundo a Coreia do Norte, é de aproximadamente 15 mil quilômetros.

O Japão reagiu ao lançamento alegando que o artefato caiu em águas da Zona Econômica Exclusiva do país, no Mar do Leste. Também foi dito que um caça japonês F-15J foi acionado para averiguar a situação.

Em um vídeo de dentro do F-15J japonês são visíveis possíveis rastros do armamento norte-coreano.

"Este é um ato tão ultrajante e imperdoável", disse o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Já Seul, Washington e as Nações Unidas afirmaram que o teste “viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU”.

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Por André Magalhães
Publicado em 25/03/2022, às 16h15


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