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O custo da 'tolerância zero'

Companhias aéreas da China tiveram prejuízo de US$ 13 bilhões

Air China, China Southern e China Eastern Airlines acumularam prejuízo de US$ 13 bilhões em 2022


A Air China foi a companhia aérea do país asiático que registrou as maiores perdas - Divulgação
A Air China foi a companhia aérea do país asiático que registrou as maiores perdas - Divulgação

A política de tolerância zero no combate à covid-19, por parte de Pequim, foi o maior responsável pelo prejuízo que as três maiores companhias aéreas da China tiveram no ano de 2022, alcançando US$ 13,1 bilhões (R$ 66,8 bilhões).

Oficialmente, Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines responsabilizaram os seus maus desempenhos pelo alto preço do combustível de aviação, que elevou os custos, e os conflitos geopolíticos internacionais, sem citarem as consequências da invasão russa à Ucrânia.

A Air China foi a companhia que teve o pior desempenho no ano passado, com perdas de US$ 5,2 bilhões (R$ 26,5 bilhões), seguida da China Eastern, com US$ 4,6 bilhões (R$ 23,5 bilhões), e da China Southern, com US$ 3,3 bilhões (R$ 16,8 bilhões).

Para este ano, elas são unânimes ao esperar um período de recuperação, já que o governo chinês descartou retomar com boa parte de suas políticas restritivas, que trouxeram problemas não somente para a aviação comercial chinesa, mas para a economia local, como um todo.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 31/03/2023, às 08h49


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