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Companhias aéreas brasileiras poderão operam voos conjuntos

Governo estaria avaliando autorizar formação de pool para melhorar a ocupação durante a pandemia do Covid-19


Empresas aéreas poderão vender o mesmo voo conjutamente, partilhando receita e custos durante a pandemia

Entre as medidas propostas pelo Governo Federal para conter a grave crise que assola setor aéreo brasileiro poderá estar uma operação conjunta durante a fase de restrições de viagens e baixa demanda.

A alternativa poderá permitir uma espécie de pool, como ocorreu no passado com a Ponte Aérea, quando as três empresas vendem a passagem para determinada cidade, mas o voo é operado por apenas uma das companhias.

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A informação foi obtida pela agência Reuters, que afirma que a proposta está sendo debatida pela Anac, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e o Ministério de Infraestrutura. O objetivo é evitar que os voos decolem praticamente vazios durante a pandemia, permitindo as companhias venderem conjuntamente os assentos e definirem qual realizará o voo.

O modelo, destacado pela Reuters como ‘otimização’ da malha e da frota de aeronaves, poderá ser uma alternativa temporária para lidar com os altos custos atrelados aos voos com baixa ocupação. Todavia, o modelo deverá ser debatido pelas três empresas, pois envolve o modelo tarifário que será aplicado e a compensação que será feita entre as companhias na partilha dos assentos e dos custos.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 21/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h45


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