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Com 10,2 milhões de passageiros, transporte aéreo no Brasil bate recorde histórico

Brasil registra 10,2 milhões de passageiros em março de 2025, maior volume mensal desde 2000


Mercado internacional cresce 15,5% e doméstico 5,9% - Infraero/Divulgação
Mercado internacional cresce 15,5% e doméstico 5,9% - Infraero/Divulgação

O transporte aéreo de passageiros no Brasil registrou, em março de 2025, o maior volume já apurado para o mês desde o início da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada em 2000. Ao todo, 10,2 milhões de passageiros foram transportados no período, somando os mercados doméstico e internacional.

No mercado internacional, o setor movimentou 2,3 milhões de passageiros, alta de 15,5% em relação a março de 2024, alcançando o 48º mês consecutivo de crescimento. No segmento doméstico, foram 7,9 milhões de passageiros, um avanço de 5,9% na mesma base de comparação.

Os dados constam no relatório de demanda e oferta da Anac, atualizado com informações do setor até março deste ano.

No mercado internacional, foram transportados 2,3 milhões de passageiros, volume recorde para o mês. O número representa crescimento de 15,5% em relação a março de 2024 e mantém a trajetória de expansão iniciada em abril de 2021, configurando o 48º mês consecutivo de alta.

A demanda internacional, medida em passageiros por quilômetro transportado (RPK), cresceu 11,1% em relação a março de 2024. Já a oferta, calculada em assentos por quilômetro oferecido (ASK), teve aumento de 11,9% na mesma base de comparação.

O transporte internacional de cargas também apresentou crescimento, com 77,3 mil toneladas movimentadas, alta de 4,5% frente a março do ano anterior.

No mercado doméstico, o volume transportado foi de 7,9 milhões de passageiros, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo mês de 2024. A demanda teve crescimento de 9,5%, enquanto a oferta avançou 8,9% na comparação anual.

Por outro lado, o transporte doméstico de cargas registrou retração: foram movimentadas 39,1 mil toneladas, o que representa uma queda de 7,3% em relação a março de 2024.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 23/04/2025, às 16h11


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