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Em nome da livre concorrência

CADE deve aprovar união entre Embraer e Boeing até o final de janeiro

Fabricantes esperam concluir todo o processo até o final de março


CADE deverá aprovar em janeiro joint venture entre Embraer e Boeing

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) deverá aprovar a joint venture entre a Embraer e a Boeing até o final do mês. As duas fabricantes acreditam que o processo de união será concluído em meados de março.

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A análise final do CADE ocorre após um ano da assembleia extraordinária dos acionistas da Embraer, que optaram pela união da divisão comercial com Boeing. A fabricante norte-americana assumirá o negócio, que inclusive foi rebatizado como Boeing Brasil Commercial. A aprovação do CADE é necessária em todos os processos de fusão e joint venture, visto evitar uma concentração de mercado com a nova empresa. O acordo já foi aprovado pelos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da China esperam a aprovação da Comissão Europeia, órgão que assim como o CADE, defende a livre concorrência na União Europeia. Em novembro do ano passado a Comissão Europeia solicitou informações adicionais para analisar o caso. 

De acordo com a agência Bloomberg, a superintendência optará por uma aprovação sem restrições, já que durantes as avaliações o CADE não encontrou problemas com concorrência. Além disso, ambas as companhias têm investimentos considerados complementares.

No final de 2017, a Boeing anunciou o interesse em uma fusão da divisão comercial da Embraer com seus negócios, com objetivo de ampliar seu portfólio no segmento de aeronaves de corredor único.

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Por Gabriel Benevides
Publicado em 02/01/2020, às 16h00 - Atualizado às 17h27


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