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Caças F-22 Raptor operam em ilha no Pacífico pela primeira vez

Um grande exercício militar no Pacifico deslocou os caças F-22 Raptor para a Ilha de Tinian, que recebeu os aviões de quinta geração pela primeira vez


Atualmente os F-22 que operam no Pacífico estãio baseados no Japão - USAF
Atualmente os F-22 que operam no Pacífico estãio baseados no Japão - USAF

Os caças F-22 Raptor operaram pela primeira vez a partir da Ilha de Tinian, há cerca de 160 quilômetros de Guam, no Pacífico Sul, onde participam do exercício Agile Reaper 23-1.

Os aviões de quinta geração pertencem ao 525º Esquadrão de Caças da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês), atualmente baseados em Kadena, no Japão.

Os cenários de treinamento pemitem a USAF coletar dados e estabelecer táticas, técnicas e procedimentos para operar com caças de quinta geração em um ambiente de guerra moderno e contestado.

O exercício também engloba o apoio de outras bases aéreas da USAF, como a Andersen, em Gam; Elmendorf-Richardson, no Alasca; Pearl Harbor-Hickam, no Havaí; e Yokota, no Japão.

"Nosso principal objetivo com o Agile Reaper é testar nossas habilidades expedicionárias em um ambiente operacionalmente relevante. Quero nossa equipe o mais próximo possível de um ambiente contestado, degradado e operacionalmente limitado", disse o Kevin "Jinx" Jamieson, coronel e comandante da 3ª Ala Aérea Expedicionária.

Saiba Mais...

A região do Pacífico Sul representa uma importante área estratégica dos Estados Unidos no mundo, permitindo operar para praticamente qualquer destino no sudeste asiático e Oceania. Guam recebe com frequência rodízio de aeronaves da USAF, como os bombardeiros B-1B Lancer, B-2A Spirit e os veterenos B-52 Stratofortress.

A crescente expansão da China, assim como as alegadas provocações promovidas em missões de rotina, estão entre os fatores para os Estados Unidos basear seus modernos aviões em Guam. O Pacífico está se tornando gradualmente uma zona de tensões entre o Ocidente, em especial contra as ambições da China. No sentido inverso, Pequim alega que as tensões estão sendo promovidas pelo Ocidente.

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Por André Magalhães
Publicado em 07/03/2023, às 11h05


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