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Pilatus encerra 2022 com 113 aviões entregues

Em um ano atípico a Pilatus encerrou 2022 com vendas que superaram US$ 1,39 bilhão e 113 aviões entregues


No Brasil a Pilatus fechou um importante acordo com a Amaro Aviation que opera com o PC-24 e o PC-12 NGX - Pilatus
No Brasil a Pilatus fechou um importante acordo com a Amaro Aviation que opera com o PC-24 e o PC-12 NGX - Pilatus

A Pilatus encerrou o ano de 2022 com 113 aviões entregues e vendas que superaram 1,3 bilhão de francos suíços (1,39 bilhão de dólares) e receita operacional de 226 milhões de francos suíços (241,4 milhões de dólares).

Ao longo do ano foram entregues quarenta PC-24, oitenta PC-12 NGX, dez PC-21 e três PC-6, sendo que vinte PC-12 NGX foram negociados com a norte-americana Tradewind Aviation, praticamente dobrando a frota da empresa especializada em voos executivos.

Ainda que tenha registrado bons números, com vendas e receitas elevadas, a Pilatus sofreu com uma série de problemas logísticos, que afetam todo a indústria global, que impactaram na cadeia de suprimentos e atingindo diretamente a produção.

Além disso, a Pilatus ainda enfrentou uma série de desafios criados pela incerteza na geopolítica que foi potencializada com a guerra na Ucrânia.

“Raramente a empresa teve que operar em um período geopoliticamente imprevisível. Nunca antes encontramos dificuldades tão sérias na cadeia de suprimentos”, disse Markus Bucher, CEO da Pilatus.

Ainda assim, a Pilatus, como a maioria dos fabricantes da aviação de negócios, se beneficiou da grande demanda por aeronaves executivas nos últimos anos. A crise sanitária ampliou a busca por aeronaves particulares, desde pequenos monomotores a pistão até grandes jatos com alcance intercontinental.

“A Pilatus conquistou muito, ao mesmo tempo em que se beneficiou da demanda excepcionalmente alta por nossa aeronave exclusiva”, destacou Bucher.

Já no segmento militar a Pilatus entregou três PC-6, em contratos formalizados anteriormente. Embora a demanda global por turboélices de ataque leve e treinamento avançado tenha esbarrado nas mudanças da geopolítica mundial, somado a maior concorrência no segmento, como por exemplo com o Super Tucano da Embraer, o PC-6 segue sendo oferecido ao mercado global.

“Nenhum novo pedido de aeronaves de treinamento foi assinado no ano passado, mas a demanda também existe na aviação governamental e recebemos um grande volume de consultas. Estou muito confiante de que teremos um pedido em breve”, explicou Hansueli Loosli, presidente do conselho de administração da Pilatus.

Seguindo uma tendência global da maior participação dos negócios de atendimento ao cliente nos resultados, a divisão de suporte ao cliente da Pilatus cresceu 10% em relação ao ano anterior. A importância do setor de atendimento ao cliente ganhou novo impulso com a aquisição da Skytech Inc, nos Estados Unidos, especializado em vendas e serviços, que adicionou maior capacidade na oferta de serviços para a frota de PC-12 e PC-24.

“Estou muito feliz com os resultados de final de ano e a equipe da Pilatus teve um desempenho muito bom”, comemorou Loosli.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 03/03/2023, às 18h00


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