Em uma semana os EUA interceptam quatro formações de aviões russos próximo do seu espaço aéreo
F-22 Raptor intercepta bombardeiro russo Tu-95MS próximo ao espaço aéreo do Alasca
Em apenas uma semana a força aérea norte-americana realizou a interceptação de quatro formações de aeronaves russas sobrevoando a Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, a fronteira entre o espaço aéreo internacional e dos Estados Unidos.
A última interceptação ocorreu no dia 16 de junho, quando um bombardeiro Tupolev Tu-95MS foi avistado sobrevoando o limite internacional foi avistado por um avião de vigilância E-3 Sentry, que direcionou um caça F-22 Raptor para acompanhar o deslocamento do avião russo.
O caso ocorreu uma semana após outros encontros na mesma região. Na quarta-feira (10), duas formações de Tu-95 foram interceptadas pelos F-22, após entrarem na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, de acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês). Na ocasião os bombardeiros estavam acompanhados por dois caças Su-35 e um avião de alerta aéreo antecipado (AEW&C) A-50.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os voos haviam sido deslocados para a região para um voo planejado sobre o que chamou de “águas neutras”, nos mares de Bering, Oshotsk e Chukchi, localizados entre à fronteira dos dois países. O primeiro voo, segundo o Norad, a formação russa chegou a 37 quilômetros do Alasca, enquanto o segundo ocorreu distante 59 quilômetros da fronteira.
Nos últimos meses os Estados Unidos e a Rússia ampliaram os exercícios em águas internacionais, sobrevoando áreas próximo a região de fronteiras de ambos os países, ou regiões próximas a espaço aéreo de aliados.
Nota da redação: Desde a década de 1960 o encontro entre aviões dos dois lados é uma rotina em diversos pontos do globo e continua gerando bonitas imagens em voo
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 18/06/2020, às 16h36 - Atualizado às 18h59
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