Operação Amazonas II visa o fortalecimento das táticas de defesa e vigilância aérea dos três países que dividem grande parte da Amazônia
A forças aéreas do Brasil, Colômbia e Peru estão conduzindo a operação conjunta Amazonas II, na região da triplice fronteira. A ação militar iniciada no dia primeiro de agosto ocorrerá até o dia 5.
A operação visa o fortalecimento das táticas de emprego em missões de defesa e vigilância aérea dos três países envolvidos e que compartilham grande parte da Amazônia. As operações ocorrem a partir das cidades de Tabatinga, no Brasil; Letícia, na Colômbia; e Iquitos, no Peru.
Aeronaves de su @FuerzaAereaCol despegaron hacia la triple frontera, para ejecutar la primera misión del Ejercicio #AmazonasII, donde se estandarizan procedimientos de Defensa Aérea entre las tripulaciones de Perú, Brasil y Colombia.
— Fuerza Aeroespacial Colombiana (@FuerzaAereaCol) August 3, 2023
🇵🇪🇨🇴🇧🇷#FuerzaAeroespacial🇨🇴#AdAstra🚀 pic.twitter.com/6dMrNrsGgE
Ao todo, vinte aeronaves participam da missão incluindo os A-29 Super Tucano brasileiros e colombianos, assim como o KT-1P peruano e demais aeronaves. Também marcam presença aviões de transporte e helicópteros de ambos os países. Ao menos 200 militares dos três países participam ativamente da operação.
Ainda dentro do espectro da FAB, além dos A-29 Super Tucanos, também partcipam da operação as aeronaves: C-105 Amazonas, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante, KC-390 Millennum e H-60 Black Hawk.
"Com isso [operação] vamos garantir os interesses comuns da Colômbia, Peru e Brasil, que é a Amazônia. Garantir a segurança e proteção da natureza contra essas ameaças que usam o meio ambiente para fortalecer suas economias ilícitas”, afirmou René Nieto Rojas, general da força aérea colombiana, em nota publicada pelo swissinfo.ch.
A força aérea do Peru opera com os KAI KT-1 Woongbi, os aviões de treinamento e ataque desenvolvidos pela coreana Korea Aerospace Industries (KAI) em parceria com a Agência de Desenvoldimento para Defesa da Coreia do Sul.
O projeto KTX foi lançado pelos coreanos em 1988, com o KY-1 realizando seu primeiro voo em novembro de 1991. O avião monoturboélice foi desenvolvido para atender tanto as necessidades de treinamento avançado quanto de ataque leve ao solo, em uma categoria similar ao Super Tucano, lançado anos depois pela Embraer, assim como dos Beechcraft T-6 Texan II e Pilatus PC-9.
O KT-1 entrou em serviço na Coreia do Sul em 2000, sendo também operado pela Indonésia, Peru, Senegal e Turquia.
* Notícia atualizada às 19h45 do dia 3/08
Por André Magalhães
Publicado em 03/08/2023, às 12h00
+lidas