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Celebração insivível

Bombardeiro B-2 sobrevoa jogo de futebol americano universitário

O bombardeiro B-2 Spirit sobrevoou o Rose Bowl, o tradicional jogo de futebol americano universitário que celebra o Ano Novo


B-2 é atualmente o único bombardeiro com capacidade de ataque nuclear na Força Aérea dos EUA - USAF
B-2 é atualmente o único bombardeiro com capacidade de ataque nuclear na Força Aérea dos EUA - USAF

O bombardeiro B-2 Spirit sobrevoou o tradicional Rose Bowl, o tradicional jogo de futebol americano universitário disputado no dia 1 de janeiro, em comemoração ao Ano Novo. O evento ocorre anualmente em Pasadena, na Califórnia, e tem o B-2 como uma das estrelas da abertura.

Desde 2005 o B-2 era o avião oficial do sobrevoo do Rose Parade, mas na edição 2023 o bombardeiro furtivo designado para a abertura do Rose Bowl sofreu um mau funcionamento em meio a uma operação aérea de rotina e não pode participar da cerimônia, sendo substituído na última hora por um B-1B Lancer.

O Rose Parade é a prévia do Rose Bowl, quando um desfile, composto por diversos carros alegóricos e bandas marciais, percorrem aproximadamente 8 quilômetros das ruas de Pasadena, celebrando o Ano Novo. O evento é simular ao formato do famoso Macy's Thanksgiving Day Parade, que celebra o Dia de Ação de Graças em Nova York.

O B-2 que participa do Rose Parade pertence ao 131ª Ala de Bombardeiros, baseado em Whiteman, no estado do Missouri, nos arredores de Kansas City, distante aproximadamente 2.500 quilômetros da Pasadena.

“Estamos entusiasmados em retornar ao Rose Bowl de 2024”, comentou o coronel Keith Butler, comandante da 509ª Ala de Bombardeiros da base aérea de Whiteman. “Temos um longo relacionamento com a cidade de Pasadena e estamos honrados em trazer o B-2 de volta para demonstrar o compromisso da equipe de Whiteman com o povo americano”.

O B-2 é atualmente o único bombardeiro do arsenal da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) com capacidade de lançar armas atômicas, sendo uma das pernas da tríade nuclear norte-americana.

“A nossa missão é executar operações nucleares e ataques globais… a qualquer hora, em qualquer lugar, e isso não seria possível sem o apoio das pessoas que servimos. Esta é a nossa maneira de dizer obrigado”, finalizou Butler.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 02/01/2024, às 16h00


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