Após reunião com gestores da Boeing, a agência reguladora da aviação dos EUA disse que irá intensificar a fiscalização da produção do fabricante
A agência reguladora da aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) anunciou ontem (30), que continuará fiscalizando intensamente a Boeing, após revisar o plano da empresa para corrigir problemas sistêmicos de segurança e controle de qualidade.
Depois do incidente envolvendo um 737 MAX 9 da Alaska Airlines, em janeiro, Mike Whitaker, administrador da FAA, determinou que a Boeing desenvolva um plano de ação abrangente para o estabelecer de um novo padrão de segurança.
A FAA disse ainda que, nos últimos noventa dias, a Boeing elaborou a proposta com informações detalhadas da agência e que após uma reunião com gestores, onde o plano foi apresentado, foi determinado que haja a implementação de um plano de gestão de segurança obrigatório para identificar perigos e gerenciar riscos.
“Apresentamos à FAA o nosso plano abrangente para fortalecer a nossa gestão de segurança, sistema de qualidade, cultura de segurança e responsabilidades. Muitas dessas ações estão em andamento e nossa equipe está comprometida em executar cada elemento do plano", disse Dave Calhoun, CEO da Boeing. “As ações que estamos tomando fortalecerão ainda mais essa base”
Por sua vez, o regulador informou que continuará a emitir certificados de aeronavegabilidade para cada Boeing 737 MAX recém-produzido, ao invés do padrão que um documento único é emitido após a certificação. O motivo é a necessidade de garantir que todos os processos e padrões de qualidades foram cumpridos.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 31/05/2024, às 08h56
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