Intenção é corrigir falha elétrica antes das empresas aéreas adicionarem os aviões as frotas
Boeing tem realizado um complexo processo de análise de todos os processos de produção do 737 MAX
A Boeing confirmou a suspensão das entregas do 737 MAX após ter encontrado uma falha no sistema elétrico. O problema já havia aterrado parte da frota já em serviço, mas agora envolve uma revisão emergencial de todos os aviões que estavam na linha de produção e aqueles prontos para serem entregues.
Além desse inconveniente, as tensões políticas entre a China e os Estados Unidos estão causando preocupações adicionais para o fabricante norte-americano. O temor é que o governo chinês mantenha a proibição de voos com o 737 MAX como uma forma de retaliar as ações tomadas pela Casa Branca.
A falha elétrica foi detectada no início de abril, gerando uma diretiva de aeronavegabilidade. O documento solicitou a imediata verificação dos padrões do aterramento elétrico nos aviões, proibindo de voar as aeronaves que tivessem com defeito até a solução do problema.
A Boeing justificou a paralisação nas entregas como uma forma de solucionar a falha antes das aeronaves serem incorporadas as frotas das empresas aéreas, o que além de gerar problemas de custos a seus clientes, torna mais lento o processo de correção.
Porém, a empresa não anunciou uma data para solução do problema, acrescentando que os temores sobre uma lenta recuperação nas viagens internacionais foram dobrados, enfatizando impacto da pandemia sobre o retorno da demanda no curto prazo.
Por Martin Romero
Publicado em 28/04/2021, às 16h00 - Atualizado em 05/05/2021, às 09h49
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