Agência europeia de aviação concluiu o processo de análise das mudanças aplicadas no avião
Ryanair é uma das principais operadoras globais do 737 MAX
Após quase dois anos o Boeing 737 MAX poderá retornar seus voos na Europa. A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla em inglês), deverá aprovar a nova certificação antes do fim de janeiro, permitindo a retomada dos voos já no próximo mês.
Em nota a agência afirmou que as quatro principais demandas foram atendidas, permitindo a recertificação da família 737 MAX, quase 24 meses depois da proibição dos voos. Uma Diretiva de Aeronavegabilidade será publicada, permitindo então o retorno operacional do jato em todos os países da União Europeia.
"Para nós, o MAX poderá voar novamente a partir da próxima semana", anunciou Patrick Ky, diretor da EASA, durante uma videoconferência para jornalistas de aviação.
Proibido de voar desde março de 2019, o 737 MAX retornou suas operações regulares primeiro no Brasil, seguido pelo México e Estados Unidos. Nos próximos dias o Canadá também deverá ver o avião nos céus novamente, após as autoridades de transporte emitirem a nova Diretriz de Aeronavegabilidade.
A notícia é vista com alívio para as operadoras do Velho Continente, principalmente a Ryanair, cliente exclusivo da família 737. A empresa irlandesa de ultrabaixo custo é uma das operadoras com maior número de pedidos para o 737 MAX. Recentemente a Ryanair realizou um pedido adicional de 75 unidades do 737-8 200, a versão de grande capacidade, com até 200 assentos, totalizando a carteira de pedidos firmes para 210 aviões.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 20/01/2021, às 11h30 - Atualizado às 11h49
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