AERO Magazine
Busca

Resultados financeiros

Azul teve prejuízo de R$ 8,2 bilhões em 2024

Prejuízo da Azul Linhas Aéreas em 2024 foi 1.076% em maior em relação ao ano anterior


As receitas totais fecharam em alta de pouco mais de 4%, na contramão do resultado anual - Luís Neves
As receitas totais fecharam em alta de pouco mais de 4%, na contramão do resultado anual - Luís Neves

A Azul Linhas Aéreas divulgou nesta segunda-feira (24), os resultados financeiros referentes a 2024, reportando prejuízo líquido de R$ 8,23 bilhões, uma alta de 1.075,9% em relação ao ano anterior.

As receitas totais fecharam em R$ 19,5 bilhões, alta de 4,4% em relação a 2023. Somente no quarto trimestre, o crescimento alcançou os dois dígitos, em 10,2%, na comparação ano a ano. Em 31 de dezembro, a liquidez disponível na companhia aérea foi de R$ 3,1 bilhões, 22,5% maior do que no último dia do ano anterior.

"Atingimos um recorde histórico de receita, de R$ 5,5 bilhões (entre outubro e dezembro), (...) impulsionado principalmente por um ambiente de demanda saudável, receitas robustas de nossas unidades de negócios e pelo aumento na capacidade", disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Rodgerson disse ainda que a companhia aérea voltará sua atenção para a execução do nosso plano de expansão de margem e para a geração de fluxo de caixa livre positivo, à medida que continua a adicionar aeronaves maiores e de última geração à frota. "Essas aeronaves são mais eficientes em termos de combustível, resultando em custos unitários mais baixos e na melhoria da receita em toda a nossa malha", acrescentou.

Novo aumento de capital pode chegar a R$ 3 bilhões

Na última semana, o Conselho de Administração da Azul aprovou um aumento de capital que pode alcançar de R$ 72 milhões a R$ 3,37 bilhões.

A medida faz parte do plano de reestruturação financeira da companhia e busca fortalecer a estrutura de capital e liquidez da empresa. Ela está condicionada a uma assembleia geral extraordiária que será realizada na próxima terça-feira (25) e prevê a subscrição privada de novas ações ordinárias e preferenciais na proporção atualmente existente. 

Por Marcel Cardoso
Publicado em 24/02/2025, às 10h30


Mais Notícias