Companhia encerrou o primeiro semestre posição de liquidez de R$ 2,3 bilhões
Azul aumentou ligeiramente a posição de caixa no segundo trimestre de 2020
A Azul S.A., detentora da marca Azul Linhas Aéreas, anunciou no dia 30 de junho de 2020, sua posição de liquidez com R$ 2,3 bilhões, incluindo caixa e equivalentes, investimentos de curto-prazo, e contas a receber. O montante é ligeiramente superior ao registrado no trimestre anterior, com R$2,2 bilhões e a uma projeção de R$2,0 bilhões para o final do segundo trimestre.
A Azul havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões entre os meses de maio e junho, mas ainda assim aumentou ligeiramente a sua posição de caixa no período.
Ainda assim, para o restante do ano a Azul estima uma queima de caixa diária média de R$3 milhões, sem amortização de dívidas, resultante das negociações em andamento com seus parceiros financeiros.
Em nota ao mercado a empresa afirma que a projeção é de uma posição de liquidez robusta o suficiente até o final de 2021, mesmo sem um aumento de capital, principalmente devido ao progresso em suas negociações com tripulantes, bancos e arrendadores, além da recuperação mais rápida do que antecipada da capacidade e demanda.
Porém, diante das incertezas do mercado a Azul mantém a intenção de captar recursos em um momento oportuno para aumentar seu colchão de liquidez.
“Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da companhia no segundo trimestre do ano, que foi sem dúvida o mais desafiador da história da indústria da aviação”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.
A empresa tem obtido sucesso na geração de liquidez de curto prazo, o que poderá permitir encerrar o período da crise gerada pela covid-19 sem a necessidade de endividamento. O relatório aponta a Azul como uma das empresas mais sólidas da América do Sul, nesse momento.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 04/08/2020, às 13h00 - Atualizado às 13h35
+lidas