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Aviação deve ser reconhecida como força positiva, diz CEO da Azul

Em entrevista à IATA, John Rodgerson defendeu que a aviação deve ser reconhecida como força positiva


O executivo está otimista sobre o futuro da companhia aérea - Luís Neves
O executivo está otimista sobre o futuro da companhia aérea - Luís Neves

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, defendeu a necessidade de a aviação ser reconhecida como uma força positiva, em entrevista à Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), divulgada no último dia 16.

O executivo disse que a companhia está otimista sobre o futuro, apesar dos desafios recentes, como a falta de apoio governamental durante a pandemia e a desvalorização da moeda. A Azul continua a expandir sua presença internacional, com voos para destinos nos Estados Unidos, além de Paris (ORY) e Lisboa (LIS).

"Nosso principal objetivo permanece sendo acessar a demanda que ninguém mais explorou”, disse Rodgerson. Uma peça da estratégia da Azul é o acordo de codeshare com a Gol, que ele acredita ser o maior do mundo. "Sempre que você pode se conectar com outro player, é ótimo para os clientes. Quanto mais pessoas puderem se conectar, melhor. Isso fortalece a aviação como um todo."

Rodgerson disse ainda que vê um grande potencial no Brasil para se tornar o maior fornecedor de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF) do mundo. A vasta extensão territorial do país e suas abundantes opções de energia renováveis, como hidrelétricas e energia eólica, são vantagens significativas.

No entanto, ele citou o alto custo do SAF e a necessidade de não impor as mesmas responsabilidades às companhias aéreas dos países em desenvolvimento que às do mundo desenvolvido.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 25/06/2024, às 09h04


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