Combustível é o único disponível nos EUA e América Central
Representantes do setor esperam economia anual milionária de custos - Foto: Divulgação
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) alterou, na última quinta-feira (21), a resolução nº 778, de abril de 2019, que estabelece as especificações de querosenes de aviação fósseis e alternativos, autorizando a introdução do combustível Jet-A no Brasil.
Em termos técnicos, seu diferencial está no ponto de congelamento. Ele é relevante para voos transpolares, especialmente nos meses mais frios, o que não é característico em voos comerciais partindo do país, porém este é o único combustível disponível nos Estados Unidos e em vários países da América Central e do Caribe.
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A expectativa é de que as companhias aéreas que operam no país economizem, pelo menos, US$ 10 milhões (R$ 57,4 milhões) por ano com a medida, além de ampliar as possíveis origens de importação e o potencial para futuras reduções nos custos de combustíveis de aviação.
Entidades do setor, como a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), apoiaram a atualização da resolução. Esta última ressaltou que a utilização do Jet-A mantêm os aspectos de segurança do setor e não afeta o compromisso de zero emissão de carbono até 2050.
Marcel Cardoso
Publicado em 22/10/2021, às 12h15 - Atualizado às 12h28
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