Aeroporto Panamá Pacífico foi fechado durante a pandemia e foi reaberto depois de reformas
Aeroportos voltados exclusivamente às companhias aéreas de baixo custo (low-cost) já eram algo extremamente raro na América Latina. Mas agora, nesta fase de retomada do setor aéreo, esta exclusividade ganhou força com a volta do aeroporto internacional Panamá Pacífico (BLB), uma antiga base militar norte-americana na capital do país, que recebe voos comerciais desde 2014.
Com a pandemia de covid-19, o terminal panamenho deixou de funcionar, mas ontem (01), com a volta da também low-cost Wingo, pertencente ao grupo controlador da Copa Airlines, BLB voltou a respirar normalmente. Durante este hiato, obras foram feitas no sítio aeroportuário para melhor atender os passageiros.
Até o fim de 2020, ele e o aeroporto El Palomar (EPA), na região de Buenos Aires, eram os únicos exclusivamente dedicados às companhias aéreas de baixo custo, mas o governo argentino decidiu fechar este último para operações comerciais, forçando a transferência da Flybondi, que possuía o seu centro de operações (hub) ali, para o internacional de Ezeiza (EZE), onde está até hoje, inclusive ofertando voos para o Brasil.
A administração do principal aeroporto do Panamá, o internacional de Tocumen (PTY), também na capital do país e que controla BLB, comemorou o retorno das operações. “Saudamos o retorno da Wingo. A reforma do Terminal Panamá Pacífico está despertando o interesse das companhias aéreas de baixo custo, que o veem como uma opção confortável para compras e turismo litorâneo”, segundo Raffoul Arab, gerente geral da empresa controladora.
A Wingo fará voos para cinco destinos na Colômbia, incluindo Bogotá (BOG), além de Havana (HAV), em Cuba, San José (SJO), na Costa Rica, e Santo Domingo (SDQ), na República Dominicana.
Marcel Cardoso
Publicado em 02/09/2022, às 06h24
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