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Aeroporto de Congonhas ganha tecnologia que diminui risco de acidentes

Instalação de nova tecnologia foi concluída dois meses antes do previsto na pista de Congonhas


Foram investidos mais de R$ 120 milhões na instalação do sistema - Infraero/Divulgação
Foram investidos mais de R$ 120 milhões na instalação do sistema - Infraero/Divulgação

Uma cerimônia realizada na sexta-feira (25) marcou a entrega da instalação da tecnologia Emas (Engineered Material Arresting System) na cabeceira da RWY (pista) 17R do aeroporto de Congonhas (CGH), em São Paulo. De acordo com o cronograma original, a entrega seria realizada em maio, mas foi entregue com dois meses de antecedência. 

Ela consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite da pista, fazendo com que o avião desacelere. Foram investidos R$ 122,5 milhões na implantação do sistema, que possui uma área de escape de 72 m x 47,4 m de dimensão.

O Emas é comum em aeroportos dos Estados Unidos, Ásia e Europa, mas Congonhas é o primeiro do país e da América Latina a contar com essa tecnologia que salva vidas e reduz danos, caso ocorra um acidente. Este é, acima de tudo, um investimento na segurança dos usuários e profissionais do transporte aéreo, e servirá de modelo a ser aplicado em outros aeroportos do Brasil”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Até o fim de maio, serão concluídas as obras na cabeceira da RWY35L, a qual terá área de escape de 64m x 47,4m. Ambas as estruturas são sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas ao Emas.

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Marcel Cardoso
Publicado em 25/03/2022, às 21h05


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