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Aerolíneas Argentinas corre risco de fechar

Governo de Javier Milei ameaça fechar a Aerolíneas Argentinas caso não consiga privatizar a companhia aérea


A privatização da companhia aérea é uma prioridade para o atual governo - Martín Romero
A privatização da companhia aérea é uma prioridade para o atual governo - Martín Romero

O governo da Argentina deu um ultimato à Aerolíneas Argentinas, na última semana, ameaçando encerrar suas operações caso não consiga privatizar a companhia aérea, como parte de um amplo pacote de desestatização.

Segundo Franco Mogetta, Secretário de Transporte do país, antes de uma reunião entre a direção da empresa e sindicatos do setor aéreo, o procedimento é uma prioridade e, caso não se chegue a um acordo com os funcionários, que realizaram uma greve no fim de outubro, o fechamento será a alternativa.

Atualmente, o governo injeta o equivalente a R$ 46 bilhões por ano para manter a Aerolíneas operando, mas, apesar da ameaça, há ainda otimismo quanto à privatização, o que pode acontecer até o início de 2025.

Segundo o site Informate Salta, a Delta Air Lines e a avianca estariam interessadas pela estatal argentina, porém, procuradas por AERO Magazine, a Delta informou que "não fez nenhuma oferta para a aquisição da companhia aérea e que os relatórios que sugerem o contrário são infundados". Já a avianca, até a publicação desta matéria, ainda não havia se posicionado.

Companhia aérea fará mais voos para o Brasil no verão

A Aerolíneas Argentinas anunciou um aumento em suas frequências para o Brasil para a próxima temporada de verão, contemplando sete destinos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

Serão 32 voos semanais de Buenos Aires (AEP) para o Rio de Janeiro (GIG), 27 para São Paulo (GRU), quatorze para Florianópolis (FLN), sete para Salvador (SSA), seis para Curitiba (CWB), cinco para Porto Alegre (POA) e dois para Porto Seguro (BPS).

Por Marcel Cardoso
Publicado em 12/11/2024, às 08h43


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