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Sétima rodada de concessões aeroportuárias foi encerrada

93% do tráfego de passageiros já é feito em aeroportos sob concessão privada

A Aena Brasil, a Noa Airports e a Pax Airports assumiram a concessão de 15 aeroportos nos últimos meses


Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sob gestão da Aena Brasil desde outubro - ANAC/ Via Ariadne Barroso - stock.adobe.com
Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, sob gestão da Aena Brasil desde outubro - ANAC/ Via Ariadne Barroso - stock.adobe.com

Com a transferência de gestão do aeroporto de Altamira, no Pará, nas primeiras horas de ontem (30), 93% do tráfego de passageiros já está sendo feito em terminais administrados pela iniciativa privada no país.

O feito também marca o encerramento da sétima rodada de concessões aeroportuárias, cujo leilão aconteceu em agosto de 2022. A Aena Brasil, a Noa Airports e a Pax Airports assumiram os 15 aeroportos concedidos e irão investir cerca de R$ 7,2 bilhões nos próximos 30 anos.

Agora, são onze empresas de quatro continentes que estão administrando concessões federais, responsáveis pela administração de 59 aeroportos brasileiros. 

Segundo a ANAC, desde 2011, quando a desestatização foi iniciada, foram investidos US$ 5 bilhões (R$ 24,6 bilhões) nos primeiros cinco anos de contratos, o equivalente a 15 anos de investimentos durante a gestão estatal. A autarquia prevê a injeção de mais de R$ 20 bilhões nos próximos anos.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 01/12/2023, às 08h14


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