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Baixa procura

Voa Brasil vendeu apenas 0,1% das passagens aéreas

Programa Voa Brasil oferece bilhetes aéreos de até R$ 200, mas ainda não teve uma procura expressiva


Apenas três mil passagens foram vendidas desde o lançamento do programa, de um montante de 3 milhões - Inframerica
Apenas três mil passagens foram vendidas desde o lançamento do programa, de um montante de 3 milhões - Inframerica

Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, anunciou ontem (30), que o programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas de até R$ 200, vendeu 3.000 passagens desde seu lançamento, o que equivale a apenas 0,1% do total.

Para justificar a baixa adesão ao programa Voa Brasil, o ministro destacou que o programa foi implementado sem custo para o país. Ele enfatizou a importância de incluir os aposentados na aviação. Além disso, o governo firmou um acordo com as companhias aéreas para oferecer bilhetes a preços reduzidos, sem utilizar recursos do Orçamento federal.

Inicialmente, o programa é voltado para aposentados do INSS. “Até ontem, já foram vendidas três mil passagens. Tivemos 50 mil acessos e três mil vendas. Isso vai aumentando à medida que as pessoas forem procurando. Agora, a ideia é que as empresas aéreas e o Ministério façam um trabalho de comunicação”, disse Costa Filho.

Segundo a Secretaria Nacional de Aviação Civil, cerca de 15% a 20% dos assentos em voos permanecem ociosos ao longo do ano. Com o Voa Brasil, espera-se que esses lugares vazios sejam ocupados por aposentados que não viajaram nos últimos doze meses. O órgão disse ainda que, no ano passado, a aviação civil movimentou aproximadamente 112 milhões de passageiros, com 12% das passagens vendidas por até R$ 200.

Por Micael Rocha
Publicado em 31/07/2024, às 09h41


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