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Renovação da frota

Uruguai pode estar negociando compra de caças Super Tucano da FAB

Aeronaves A-29 Super Tucano são as mesmas oferecidas a Portugal e a Ucrânia há algum tempo


FAB/Johnson Barros
FAB/Johnson Barros

O Uruguai pode estar negociando a compra de doze unidades do A-29 Sper Tucano de estoques da Força Aérea Brasileira (FAB). As aeronaves estão cotadas com valor de aproximadamente US$ 3,5 milhões (R$ 18 milhões) e inclui ainda um contrato adicional de motores, manutenção e formação.

A informação foi publicada pelo site Infodefensa.com alegando que o ministro da defesa do país, Javier García, confirmou a negociação. As aeronaves são as mesmas oferecidas há algum tempo para Portugal e a Ucrânia.

Em fevereiro, o comandante da FAB, Carlos de Almeida Baptista Junior, recebeu em Brasília o comandante-em-chefe da Força Aérea Uruguaia (FAU), Luis H. de León. Na ocasião o comandante ressaltou a amizade e parceria entre os dois países, seguido do mesmo tom pelo comandante uruguaio.

“Nós temos laços de amizade e de parceria com a Força Aérea Brasileira. No início de nossas atividades de 2022 queríamos uma reunião do mais alto nível para trocar experiências e informações”, disse à época o comandante Léon.

Vista do comandante Léon (centro) ao homólogo Baptista Junior (a direita), em Brasília

Caso se consolide a aquisição das aeronaves, o Uruguai poderá renovar a frota da força aérea atualmente composta pelos jatos Cessna A-37B Dragonfly e pelos Pilatus PC-7 Turbo, aviões empregados no treinamento avançado de seus pilotos.

Ainda de acordo com o Infodefensa.com, além dos A-29 Super Tucano os militares da FAU também está avaliando nos Estados Unidos o jato BAe Hawk MK 67.

Ao todo, quinze forças aéreas já operam o A-29 Super Tucano, incluindo as forças aéreas do Brasil, Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana. O caça-leve que recentemente atingiu a marca mundial de 500 mil horas, sendo 60 mil em combate real.

O Super Tucano pode desempenhar várias missões, como ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra-insurgência. Outro destaque é a capacidade de operar a partir de pistas remotas e não pavimentadas, além de possuir vários sensores e sistemas modernos que podem ser instalados.

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Por André Magalhães
Publicado em 09/05/2022, às 18h00


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