Enquanto a força aérea está quase aniquilada, o sistema antiaéreo da Ucrânia tem sido o maior pesadelo das forças russas
Embora a maior parte das aeronaves da força aérea da Ucrânia esteja praticamente sem condições de seguir em combate, com poucas unidades ainda operacionais, as forças terrestres continuam mantendo uma forte resistência ao avanço russo.
Segundo o porta-voz do Comando da Aeronáutica da Ucrânia, Yuri Ignat, até o momento foram abatidos 56 aviões e 82 helicópteros russos, a maior parte pelo sistema antiaéreo, composto especialmente por baterias S-300 e Buk-M1.
O governo russo não confirma e nem desmente a perda de aeronaves em combate na Ucrânia, mantendo a discrição nos comunicados a imprensa.
Longo dos últimos dois dias, aproximadamente oito aeronaves foram destruídas pelos ucranianos, incluindo quatro aviões de ataque Su-25. Um dos destaques das ações de defesa da Ucrânia foi a capacidade de abater também quatro Sukhoi Su-34, um dos mais avançados caças-bombardeiros da força aérea russa.
#stoprussia
— Defence of Ukraine (@DefenceU) March 5, 2022
⚔️ Так гинуть російські окупанти. Цього разу у вертольоті!
Слава Україні та її захисникам! Разом до перемоги! 🇺🇦@GeneralStaffUApic.twitter.com/raFOepF06P
O governo ucraniano tem utilizado suas mídias sociais, em especial o Twitter, para ressaltar a capacidade do país em resistir ao avanço das forças russas, inclusive compartilhando vídeos de aeronaves sendo abatidas por suas baterias antiaéreas.
Em uma das postagens o Ministério da Defesa aponta inclusive o local da ação “nos arredores de Chernihiv, especialistas em defesa aérea derrubaram outra aeronave de ataque inimiga!”.
UPD❗
— Defence of Ukraine (@DefenceU) March 5, 2022
Щойно на околицях Чернігова фахівці ППО збили ще один ворожий штурмовик! pic.twitter.com/D3yiff8uyr
Fontes consultadas por AERO Magazine na Rússia não quiseram ou não puderam confirmar o total de aeronaves perdidas desde o início dos combates em 4 de fevereiro. O espaço continua aberto para as autoridades russas comentarem as ações aéreas na Ucrânia e eventuais correções no número de aeronaves perdidas em combate.
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 10/03/2022, às 03h35
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