Os tablets seduzem pilotos enquanto se multiplicam no mercado os aplicativos para aviação. A velocidade com que a novidade invade o cockpit de aeronaves de todos os portes confirma que estamos diante de uma tendência irrefreável. Mas a utilização apropriada de iPads e afins na cabine de aviões e helicópteros exige mais do que apenas deslizar o dedo pela tela sensível ao toque. A despeito das espetaculares funções que desempenham, os novos aparelhos podem se tornar um problema de segurança de voo, por razões diversas. Nesta edição, inauguramos uma parceria com a conceituada AEA (Aircraft Eletronics Associations), dos Estados Unidos, publicando um artigo justamente sobre a febre em torno dos tablets. São dicas oportunas e relevantes para quem quer tirar o melhor do seu aparelho sem colocar a missão em risco.
Em outras duas matérias úteis para quem voa, assinadas por nosso colaborador Jorge Filipe Almeida Barros, fornecemos informações preciosas tanto para preservar o motor do avião como para obter a aprovação do chamado LOA e operar segundo o conceito PBN. Confira os detalhes nas seções "Plano de voo" e "Manutenção".
Duas tradicionais indústrias aeronáuticas, ambas norte-americanas, também estampam este número de AERO Magazine. Uma delas é a Boeing, que, embora não tenha oficializado os detalhes do novo 777X, já deixa escapar uma informação ou outra sobre a tão aguardada reformulação do triplo sete. A outra é a agora Beechcraft, que emergiu do famigerado Chapter 11 e promete inaugurar uma etapa prospera de seu negócio com foco nos modelos a pistão e turbo-hélice, especialmente a família King Air.
Ainda nesta edição: a investida de operadores da aviação executiva no mercado de carga aérea, a adoção de aviões nas missões de pesquisa do Brasil na Antártica e a eletrizante história do pioneiro aviador Roland Garros, famoso por emprestar seu nome ao mais charmoso torneio de tênis do mundo.
Bom voo,
Giuliano Agmont e Christian Burgos
Redação
Publicado em 18/04/2013, às 11h42 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45
+lidas