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Crescimento de mais de 30%

Logística aérea e aviação executiva fecham 2021 com bons resultados

Mudança de rotina e datas sazonais contribuíram para os números


Phenom 300E da Embraer

Na aviação executiva, os destinos de lazer e a agenda otimizada nas capitais são o novo normal no setor | Foto: Divulgação

As datas sazonais, como Black Friday, em novembro, e as festas de final de ano, contribuíram para o crescimento da movimentação de cargas aéreas no segundo semestre de 2021. Em uma das empresas do ramo, a Asia Shipping, as operações de exportação e importação aérea fecharam o ano com um incremento superior a 35% em tonelagem, se comparado a 2020. 

Além do aquecimento da economia, esse aumento no modal aéreo está relacionado ao pico de embarques, que ocorreu entre setembro e outubro, combinado com a sobrecarga de outros modais com a ampliação da demanda e falta de espaço nos contêineres. 

No segundo semestre, nosso volume de cargas transportadas aumentou 37% em relação ao semestre anterior. É neste período que os clientes começam a movimentar o mercado logístico para que os produtos estejam disponíveis ao consumidor em meados de novembro e dezembro. Após este período, ficam somente remessas menores para complementar os estoques”, segundo a Supervisora de Departamento Aéreo, Carina Assumpção.

No caso da aviação executiva, a pandemia de covid-19 criou novas formas de comportamento e consumo na sociedade, como o aumento do uso de jatos e helicópteros particulares, em meio ao isolamento social, e que agora se mantém em constante utilização, diante da nova rotina de empresários e executivos que migraram para o modelo híbrido de trabalho.  

Segundo a Avantto, empresa especializada em compartilhamento de aeronaves, houve um aumento de 50% em relação ao ano anterior, no volume de horas voadas pelos aviões administrados pela companhia. Já em comparação com 2019, ano pré-pandemia, esse aumento foi de 30% no volume de voos. 

As viagens para as grandes capitais acabaram se tornando viagens semanais, pois as pessoas estão passando mais tempo em suas segundas residências, que ficam em regiões de praia e campo. Para isso, utilizam helicópteros para cumprir uma agenda que agora é mais otimizada e a demanda de voos para os destinos de lazer se tornaram mais frequentes, diz o CEO, Rogerio Andrade.

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Marcel Cardoso
Publicado em 29/12/2021, às 18h50 - Atualizado às 19h16


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